terça-feira, 7 de setembro de 2010

Campanha pela dignidade canina 2

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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Cine Retrô


Fim de semana frio e chuvoso pela frente?

Eu penso em vinho tinto + cobertor de orelha + filminho...

Mesmo com assinatura de tv a cabo (e recente inclusão dos canais HBO), é bem difícil eu me render à programação televisiva. Como últimas alternativas, canais de música e desenho. Os humorísticos da MTV andam até engraçadinhos... Tô assistindo nas quintas para dar umas risadas.

Sempre achei que um fim de semana típico de começo de inverno é digno de grandes clássicos. Para começar bem a sexta-feira, eu abriria um vinho rosé e sacaria da minha estante “Bonequinha de luxo” ou “A Princesa e o Plebeu”. Filmes da Audrey Hepburn são perfeitos para desligar o stress.


Sábado em casa pede filmão. Blade Runner. Ainda não assisti à nova versão. É um filme que eu assisto pelo menos uma vez por ano, e considero um item obrigatório na estante do cinéfilo. Esse eu teria que garimpar na locadora. Para assistir com vinho tinto e chocolate branco.

Para domingo reservaria um suspense, necessariamente Hitchcock. “Janela Indiscreta”. Com vinho branco frisante.




PS1: No Dia dos Namorados passou “Casablanca” no canal TCM. Eu queria ter assistido pelo menos o final, mas perdi o horário. Já estava começando “E o vento levou...”.

PS2: Cópias pirateadas de 'Avatar' e '2012' repousam intactas lá em casa. Para situações extremas de falta do que fazer.

PS3: Ainda tenho os dois últimos episódios de Lost para assistir... Esses eu mato como aperitivo sexta-feira (com Keep Cooler).

Fotos: Cenas de 'Bonequinha de Luxo' (as duas primeiras); Grace Kelly e James Stewart, em 'Janela Indiscreta'; Sean Young em Blade Runner (não menos charmosa que as duas primeiras).

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Trash muses

Se 2009 foi o ano das bad girls, como Katy Perry, Lily Allen e Amy Winehouse, agora é a vez das musas do mau gosto, do bizarro e do horripilante! A incomparável Lady Gaga lançou a tendência e agora temos também uma certa Kesha nas paradas da MTV, VH1, PlayTV...

Ah, mas a Gaga agora é ícone fashion... Depois que Armani a cobriu de haute couture na festa do Grammy, as revistas de moda caíram de amores por ela e a elegeram musa fashion. Bizarra sim, mas com grife! Isso agora, porque no começo era puro mau gosto mesmo!

Confesso que fiquei chocaca ao ver la Gaga desfilando no tapete vermelho modelitos feitos sob medida para sua bizarrice pelo renomado costureiro. Renomado pela elegência! Armani é sinônimo de impecável alfaiataria, silhuetas clássicas e muito muito chiques. Não acho que o momento Gaga chega a manchar a imagem do estilista, que com certeza não ia perder a chance de abalar o red carpet e colocar-se (já próximo de sua aposentadoria) no centro dos holofotes. Que designer não sonha ver suas mais loucas criações saírem das passarelas para a vida real (ou quase, tratando-se da modelo e do evento em questão)? E quem senão Lady Gaga se entregaria assim, sem nenhuma restrição, aos mais delirantes devaneios da moda em uma noite em que todas as pop stars querem estar lindas, sexies e glamurosamente trajadas, calçadas, maquiadas, penteadas, perfumadas e adornadas para receber todos os flashes e nenhuma indicação à degradante listinha das mais mal vestidas? Ponto para Armani e sua musa.

Afinal Lady Gaga é performance. Não vejo ali nenhum talento musical, mas a mulher sabe e gosta de ser pop star, de estar na cena. É muito boa em caras e bocas. Como a Madonna (sua fonte máxima de inspiração) na última década: a música se foi, agora ela empenha todos os esforços apenas em manter o reinado de musa pop.


A mulher do momento e os looks que abalaram o Grammy: abacaxi na cabeça sim, mas é Armani



Kesha, a nova trash girl

Retorno ao trabalho (2010 está começando...)

Depois de Natal, Ano Novo, Carnaval, muito (muito!!) calor (que dá leseira e preguiça de escrever), o Babadinho finalmente mostra a cara (lambusada com FPS 50) novamente!

Aos seguidores que cobraram novos posts e xingaram o desleixo da blogueira, peço mil desculpas e ponho toda a culpa na correria de fim de ano e nesse calor dos infernos que nos assola (quem me conhece de perto sabe que as altas temperaturas afetam o meu humor... Trocaria num segundo de lugar com alguém que está congelando sob mil casacões maravilhosos, botas longas e echarpes deliciosas em algum lugar muito ao norte da linha do Equador! E por lá deve estar de doer o ossos).

Bom, vamos ao que interessa - e rápido – que há muita conversa a se colocar em dia e hoje, oficialmente, começa 2010 (graças a Deus, que ninguém é de ferro pra aguentar tanta festa, comidinhas e drinks... ui!). E por falar em trabalho, correria e retomada, o Babadinho já está no Twitter (twitter.com/novobabadinho). Embora eu (ainda) não tenha me tornado uma hard-user do passarinho azul, gosto bastante do seu estilo dinâmico. Num clique fico a par do que está rolando nos blogs e sites que acompanho, mais alguma culturinha inútil (gargalhar é preciso!), um comentário, um link bacana... Geralmente, deixo pra ler esse conteúdo dos links depois, com calma. Porque leitura (ou vídeo, ou música...) boa é assim, saboreando...

Então, com esses 5 minutinhos (ou menos) no passarinho azul, fiquei ligeiramente informada sem precisar entrar em cada site... Legalzinho, gostei mesmo! E confesso que – como muitos – tive alguma resistência inicial em criar um perfil e começar a tuitar. Sabe aquela coisa “tem que ter pra não ficar por fora”...

Bom, se você está na mesma (resistência), deixa de preconceito, entra lá e vê qual é! É de graça mesmo... No começo você sente um peixe fora d’água, uma anta cibernética, mas logo logo encontra sua turma – ou ela te encontra! Pode começar seguindo o Babadinho... Clica alí do lado ó...


Nos vemos por aqui, por ali, no Twitter (nem vou falar de Facebook e Buzz agora...), ou ali no boteco da esquina...



Feliz 2010!



Beijo.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Cavalo atropelado em Palhoça: descaso e jogo de empurra

Após umas férias meio que forçadas, o Babadinho está de volta - e por uma boa causa. Recebi ontem este e-mail-denúncia-desabafo da amiga Cristina, da ong Fucinhos da Pedra Branca. Transcrevo o conteúdo do e-mail abaixo, na íntegra, pois não conseguiria narrar o problema melhor que ela, que esteve lá, conversou com os envolvidos e registrou o fato com sua máquina fotográfica.

"Ontem à tarde, recebi o telefonema de uma amiga que também é protetora Ade, me pedindo ajuda para salvar a vida de um cavalo atropelado. Esse cavalo tinha sido atropelado no dia 20 de novembro (sexta-feira) de manhã por um motoqueiro. Socorreram o motoqueiro, mas o pobre cavalo apenas colocaram em um terreno baldio e nada mais fizeram. Liguei para vários lugares, Polícia, Polícia Ambiental e nada de resolver. Um policial me informou que um veterinário havia ido ao local e diagnosticado o bichinho com uma pata traseira quebrada e que iriam sacrificá-lo, mas não sabiam quando e nem de que forma. Indaguei se realmente era necessário sacrificá-lo, se não havia outra forma e me disseram (Polícia Ambiental) que não, pois o veterinário tinha atestado que ele não teria mais condições de sobreviver. Informei que o animal estava sofrendo, que estava na chuva, sem se levantar, e este me disse (educadamente) que quem deveria resolver era a polícia Militar, que ele estava apenas me passando o que sabia. Que iriam sacrificá-lo e que a prefeitura teria que enterrá-lo e como era sábado, nada seria feito.

Inconformada, resolvi ligar para o Diário Catarinense, pedindo ajuda a eles. Alguma coisa teria que ser feita.

Conversei com Elisa (DC), que me logo se prontificou a ajudar. Enquanto eu iria ao local tirar fotos do cavalo, ela iria ligar para a Polícia para saber mais informações sobre o caso.

Na chuva fomos tirar as fotos para provar que realmente o bichinho estava lá, sofrendo.

Quando chegamos, encontramos um casal de carroceiros que disseram que o animal era deles, e que iriam levá-lo pra casa, que iriam cuidar dele até que melhorasse. Vi o desespero da mulher não apenas por ter pagado por ele, mas pelo sofrimento que ele estava sentido. Conversei com um dos moradores e este me disse não ter visto veterinário algum lá e que desde o atropelamento não come e não dorme por vê-lo naquele estado. Disse-me que ligou para vários lugares também e que nada tinha sido feito.

Quando cheguei em casa, mandei as fotos por e-mail para o jornal e liguei para avisar que tinha já tinha enviado e para minha surpresa (e raiva) Elisa me informou que um policial havia lhe informado que o animal tinha sido sacrificado e já enterrado ontem às 11 horas da manhã, e eu tinha acabado de estar com o bichinho, VIVO E SOFRENDO E NO MESMO LUGAR naquele momento, às 18h.

Voltamos lá e o bichinho continuava no mesmo local, do mesmo jeito e sofrendo da mesma fora. Voltei e liguei novamente para a Elisa que me informou a mesma coisa, que tinha conversado com o policial e ele tinha novamente dito a mesma coisa, que já tinham sacrificado e o enterrado.

Bom, cheguei à conclusão de que eu e todos que moram naquela rua, os ciganos que estão acampados lá, os carroceiros, todos nós estamos doidos e que a foto que tirei simplesmente por milagre ou por obra de um extraterrestre apareceu em minha máquina. Que a polícia e a prefeitura de Palhoça fizeram o seu papel e acabaram com o sofrimento daquele animal.

Precisamos urgentemente exigir novas leis, precisamos urgentemente colocar nos nossos corações o amor ao próximo (principalmente se esse próximo for um animal), a sentir o sofrimento de um animal que não tem como pedir socorro, que não tem como exigir nada apenas esperar pela nossa consciência, nós humanos (seres que se acham superiores). Precisamos parar de pensar no nosso bem estar, nas nossas festas, no que poderemos ter e no que não precisaremos fazer e gastar com um animal de rua, que sofre, que é abandonado a própria sorte. Precisamos lutar para que consigamos viver em um mundo onde se possa ter quem sabe um dia a esperança de não sermos trocados por um par de tênis, ou por não sermos trocados (em nossa velhice) por algo mais “novo” e sem problemas.

Pense nisso, e volto a dizer: QUANDO FICARES VELHO, DOENTE, SOZINHO SERÁ UM ANIMAL QUE TE FARÁ COMPANHIA."



domingo, 11 de outubro de 2009

Bons motivos para não comer carne

Dia desses, navegando pela web, topei com uma campanha que achei bem bacana chamada “Segunda sem carne”, promovida pela Sociedade Vegetariana Brasileira (http://www.svb.org.br/vegetarianismo/).

O que acho legal nesta campanha é a abordagem, bem descontraída, e o fato de incentivar a deixar a carne de lado apenas uma vez por semana. Para os carnívoros ‘radicais’ (existem os vegetarianos radicais, que não consomem absolutamente nada de origem animal, sequer usam sapatos de couro; e os carnívoros radicais, que são aqueles que – acham - que precisam de proteína animal em todas as refeições), um dia sem carne pode ser um sacrifício muito grande, quase uma punição. Mas, olhem, o sacrifício vale a pena. E não é por causa dos pobres animaizinhos, o aquecimento global, etc... Vale a pena por causa da saúde do nosso corpo.

Existem inúmeros bons motivos para reduzir a camilança de carne, mas, na minha opinião, o principal deles é o bom funcionamento do organismo:

Carnes, principalmente as vermelhas, são ricas em gordura ‘ruim’, o chamado mau colesterol. Reduzir o consumo de carne evita entupimento das artérias e infarte.

A carne torna a digestão difícil e demorada. Quanto mais demorada a digestão, maior é a absorção dos nutrientes e também das gorduras. E, como o organismo não aproveita a gordura pra muita coisa, ele guarda aquela reserva nos pneuzinhos da sua barriga.

Sem falar no ‘pacote’ que vem junto com a carne: antes do abate, o animal - principalmente o frango - recebe uma grande quantidade de antibióticos, hormônios, etc. Depois do abate, a carne é manipulada no frigorífico, manipulada no açougue e manipulada na sua casa. Embora existam normas rígidas e controle sanitário, até chegar ao seu ‘buchinho’ a carne de fresca já não tem mais nada. Ah, claro, nem todos os estabelecimentos cumprem as normas, sendo que muitos nem tem licença para manipular carnes. Peça informações à Vigilância Sanitária da sua cidade.

Não está convencido? É bom saber também que a pecuária é uma das atividades humanas que mais polui e contribui para o aquecimento global, devido aos dejetos produzidos e pela necessidade de desmatar grandes áreas para colocar os bichinhos para pastar. Grande parte da devastação da Amazônia deve-se à pecuária.

Embora hoje os métodos de abate sejam mais requintados (espero), não deve ser nada suave a morte dos animais que vão parar no seu churrasco de domingo. Se você precisa de um motivo mais espiritual, pense na selvageria que é a morte de um boi, seu esquartejamento, retirada das ‘tripas’, etc. É uma coisa bem violenta e sangrenta, diferente da morte do peixe, bem mais light. Então, quando você come a carne do boi você come o fruto desta violência, energeticamente é um alimento pesado, carregado. Quando comecei a praticar yoga, minha mestra falava que era um contrasenso buscar equilíbrio e purificação através da prática e depois comer carne, porque praticamente anulava os bons resultados da yoga, que visa principalmente o equilíbrio energético. Ela disse que deixar a carne vermelha já seria um grande avanço em termos energéticos, mas que o ideal seria abandonar totalmente as carnes, pois até na morte do peixinho há violência...

Bom, consumo e comida são questões de escolha, de consciência. Mas acho interessante prestar atenção ao que colocamos pra dentro do corpo. Não sou afeita a radicalismos e ainda não consegui abandonar completamente as carnes - e nem outros excessos que minha mestra com certeza acharia energitacmente negativos, como açúcar e álcool (risos).

Ainda como peixe e frango, mas estou querendo ficar só com o peixe. Há mais de 10 anos aboli da minha dieta carnes vermelhas, carne de porco e embutidos em geral, deixando meu cardápio mais leve e me livrando de um monte de gorduras e calorias desnecessárias.

Abaixo o recado da Sociedade Vegetariana Brasileira:

sábado, 26 de setembro de 2009

Caixa de e-mail 2

Na minha caixa de e-mail também chegam muitas mensagens com tema eco (destas eu gosto muito, abro todas, respondo, encaminho aos amigos...).

Esta semana, recebi de um amigo um e-mail que me fez sorrir.

A imagem abaixo, sob o título “Não basta apagar o fogo” e a explicação: “foto da frente de combate ao incêndio que devastou a Austrália”.



O e-mail termina com uma frase (não cita o autor, mas é conhecida): "Quem não entende um olhar, muito menos entenderá uma longa explicação..."

Caixa de e-mail



Raríssimo arranjar um tempinho para ler os e-mails com calma, respondê-los, encaminhá-los, etc... Coisa que só consigo fazer aos sábados. Deleto muita coisa sem ler. Mensagens do tipo 'corrente' vão direto para o lixo mesmo (acho um saco, não me mandem, por favor!), apresentações em PPS só são abertas e lidas até o fim quando o assunto é muito interessante, senão vão pra lixeira também...

Mas, de vez em quando, recebo gratas surpresas por e-mail! Como hoje, este poema do Mário Quintana, enviado pelo meu amadíssimo marido! O título da mensagem era ‘Lembrete’ e dizia assim:

Só um lembrete do Quintana...

"A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo:
Não deixe de fazer algo que gosta, devido à falta de tempo,
pois a única falta que terá,
será desse tempo que infelizmente não voltará mais."


A bela foto do poeta (acima) veio anexada à mensagem.